Todo mundo clama por seus direitos dizendo: "tenho direito", "é meu direito", "quero meu direito respeitado", "exijo meu direito"... E quando se trata do direito ao voto? O que as pessoas fazem com este direito?
Primeiramente, faz-se necessário entender o voto como um direito conquistado ao longo da história e como um instrumento do exercício da democracia e da garantia do Estado de Direito, uma vez que nos regimes totalitários não há eleições livres e diretas.
Quando o povo francês levantou a bandeira da liberdade, igualdade e fraternidade fazendo calar o absolutismo monárquico, cantava em seu hino A Marselhesa: "às armas, cidadãos, formai vossos batalhões..."
Não devemos usar armas de fogo como instiga o atual governo! Formemos nossos batalhões para a luta contra o fascismo que pretende se instalar neste país por meio da renovação que se faz imprescindível e urgente tanto no Poder Executivo quanto no Legislativo.
Nossos batalhões serão constituídos por cidadãos com seus títulos de eleitor nas mãos e o desejo de construir uma sociedade melhor e mais justa, onde todos tenham voz e vez.
O voto é mais um direito do que uma obrigação, porque somente pelo voto mudaremos os rumos da nação e resgataremos um Brasil que assegure as liberdades democráticas e os direitos fundamentais da pessoa humana.
No ato de votar reside, sem qualquer sombra de dúvida, o verdadeiro instrumento de legitimação para entrega do poder do povo aos seus representantes, pois é ato fundamental para concretização efetiva do princípio democrático consagrado pela Constituição Federal.
Lembrando que os três elementos constitutivos do Estado são povo, território e soberania, traduzida aqui como governo, o voto é o exercício da soberania popular; a escolha dos nossos representantes (governantes e legisladores) que genuinamente podem e querem lutar por nós, pelo povo que vive do suor do seu trabalho e por aqueles que nem trabalho têm. Às urnas, cidadãos!