Bem que o governador João Dória tentou, mas a pressão dos professores e a determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo falaram mais alto e o governador teve de anunciar uma “antecipação do recesso escolar” para fechar as escolas e as atividades presenciais nas unidades, conforme determinou a Sentença da Juíza Simone Caseroti, no último dia 9.

As escolas e as atividades presenciais de professores e trabalhadores da Educação em todo o Estado fecham a partir da próxima segunda-feira, dia 15 e valerá por 15 dias.

Em nota a presidenta da APEOESP e deputada estadual Professora Bebel afirmou que “o governo Doria reconhece que temos inteira razão em nossa luta para que as escolas sejam fechadas, em função de serem locais de propagação do vírus, que também afeta professores, funcionários e estudantes no trajeto de ida e volta, feito em transportes públicos”. A APOESP já identificou mais de 2.200 casos Covid-19, dentre as quais resultaram em 35 mortes nas escolas do Estado, até o fechamento dessa matéria.

“Há muito vimos insistindo na necessidade de suspender aulas e atividades presenciais e fechar as escolas. Desta forma, teria sido melhor se o governo tivesse evitado a desnecessária e irresponsável exposição dos profissionais da educação e dos estudantes ao risco de contágio”, analisou Bebel.

Milhares de outros contágios e mortes também ocorrem nas escolas das redes municipais e particulares em todo o Estado.

“Se prosseguissem na sua rota insana e genocida, Doria e seu secretário da Educação, Rossieli Soares, estariam descumprindo ordem judicial, como governos anteriores do PSDB”, disse a deputada estadual.

Bebel criticou a manutenção das escolas abertas para o fornecimento de alimentação escolar para estudantes vulneráveis. “Essa é uma medida equivocada, mesmo porque não há nas escolas estaduais alimentação adequada, mas apenas merenda seca (biscoitos)”, disse. Segunda Bebel o Estado tem todas as condições de fornecer alimentação as estudantes por meio da entrega de cestas básicas em suas residências. Bebel também reivindica do Estado a instituição do auxílio emergencial estadual para os que necessitam e “a garantia urgente de vacinas para todos e a imunização imediata dos profissionais da Educação, juntamente com os demais segmentos prioritários”, finaliza.


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