O secretário de Estado da Educação, Rossieli Soares, diz lamentar a greve dos professores e ameaça quem deseja exercer este direito legítimo, assegurado constitucionalmente.

Nós é que lamentamos que a situação tenha chegado a esse ponto. Não foi por falta de aviso. Rossieli colhe os frutos da sua intransigência e da falta de diálogo com os profissionais da Educação.

Desde o início da pandemia a APEOESP tem pautado sua atuação numa perspectiva responsável face ao interesse público, aos direitos educacionais e ao direito à vida. Não por outro motivo, se empenhou na produção de um Manual para Escolas Saudáveis, elaborado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil e pelo DIEESE, e que foi entregue generosamente à SEDUC com o propósito de somar esforços no enfrentamento da pandemia e de seus efeitos na Educação Pública.

Referido Manual foi ignorado de forma negacionista por Rossieli, que, de maneira irresponsável, segue martelando a tecla de que álcool em gel e máscaras são suficientes para mitigar os riscos de contágio. Não são. Não é o que diz a ciência e as evidências que ele, como autoridade pública, deveria seguir.

Na ausência de lucidez da autoridade que representa o Governo do Estado na Educação, os professores devem ser protagonistas da decisão de escolher a defesa do direito à vida - seu, de seus alunos e de toda a comunidade. Simples assim.

Não se trata professor com truculência e autoritarismo. Não seremos meros serviçais dos caprichos de Rossieli. Somos mais!

Professora Bebel

Presidenta da APEOESP

Deputada Estadual


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