Hoje, 1 de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, é essencial mostrarmos as políticas públicas eficientes que tivemos na área e que buscavam, acima de tudo, preservar a vida da população brasileira e reforçar os tratamentos disponíveis no SUS. A foto é de quando fui Secretário de Saúde do governo Fernando Haddad, no momento em que estabelecemos a meta 90-90-90 do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, de alcançar, até 2020, a meta de 90% das pessoas vivendo com HIV com diagnóstico realizado, 90% em tratamento e 90% com carga viral indetectável, para que em 2030, a cidade chegasse a zero em novas infecções e mortes pela doença.
Quando fui Ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff, realizamos importantes ações de luta contra a AIds. Implantamos a testagem rápida de diagnóstico em todo o país, incorporamos novos medicamentos ofertados gratuitamente no SUS e passamos, em 2013, a ser o primeiro sistema nacional público do mundo a iniciar o tratamento de AIDS precocemente, logo após a testagem - um movimento de vanguarda do enfrentamento do HIV/Aids no mundo.
Ainda nesse período, saímos de 62% para 84% das gestantes realizando teste de HIV no pré-natal. Mas tudo isso ainda não é suficiente. Estamos passando por um processo de desmonte do SUS, praticado pelo governo Bolsonaro, e que pode afetar diretamente o tratamento de Aids no Sistema Único de Saúde. Por isso, devemos nos unir nessa batalha. Somente com um SUS fortalecido conseguiremos assegurar a Saúde de toda população brasileira.