A Câmara Municipal de São Paulo (CMSP) realizou, na última sexta-feira, 18/9, a cerimônia do 15º Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal, quando premiou os 14 melhores projetos desenvolvidos por educadores nas escolas públicas da cidade.

Este ano, o Prêmio contou com o maior número de inscrições da história; 167. Dentre os vencedores, três projetos são de escolas são da Zona Norte de São Paulo.

A solenidade ocorreu presencialmente apenas com a participação dos professores responsáveis pelos projetos premiados, mas contou com a transmissão ao vivo pela Rede Câmara, no canal TV Câmara (digital 8.3) e redes sociais. Toda a segurança e observação ao controle de distanciamento social, higiene e uso das máscaras foram observadas.

O convidado de honra, Lutgardes Freire, filho do Patrono da Educação no Brasil, Paulo Freire, ressaltou, através do vídeo, que “ser professor é uma batalha e esses profissionais merecem parabéns por continuar lutando por esse trabalho”, declarou. O vereador Toninho Véspoli (PSOL), que presidiu a solenidade, disse que o prêmio tem uma importância ainda maior neste momento de pandemia. “Os servidores da rede buscam dar o melhor de si para as nossas crianças e adolescentes, mesmo com as adversidades”, declarou ao enaltecer também o alto nível dos projetos inscritos. Também participou da entrega dos prêmios, remotamente, o vereador Eduardo Suplicy (PT).

Os premiados da ZN

Os critérios de avaliação e premiação seguiram os critérios de promoção de aprendizagens diversificadas, participação efetiva da comunidade, inovação e criatividade, alcance de objetivos, alinhamento aos princípios de Paulo Freire e forma e conteúdo do projeto.

O Projeto “Jongo: uma roda pela igualdade” da EMEI Nelson Mandela (Rua Prof. Celestino Bourroul, 358, Jardim Pereira Leite) ficou com o 1º lugar na categoria Educação Infantil. A coordenadora do projeto, Professora Carolina Hambuger, ressaltou que nas rodas de Jongo estão presentes valores como ancestralidade, circularidade, musicalidade, corporeidade e coletividade, com a intenção de manter vivas a memória e a luta da população negra e a potência de sua cultura.

Ainda na categorial Educação Infantil, o 2º lugar coube ao projeto Saídas culturais – ultrapassando os muros do CEI”, da CEI Vereador João Toniolo (Rua Padre Feliciano Domingues, 180, Brasilândia).

O terceiro premiado foi o projeto “Transformando vidas”, da EMEF Professora Shirley Guio (Rua Cristóvão Lins, 611 – Vila Izolina Mazzei) que ficou com o 3º lugar na categoria Ensino Fundamental I.

Todos os projetos inscritos foram avaliados por uma comissão composta por representantes da Comissão Permanente de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal, do Conselho Municipal de Educação, do Instituto Paulo Freire, e representantes dos Sindicatos de Professores (Sinpeem e Sinesp), da Secretaria Municipal da Educação e União Municipal dos Estudantes Secundaristas.


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