A legislação veda a distribuição de cestas básicas em campanha eleitoral, prática conhecida como compra de votos, mas parece que o candidato Bruno Covas (PSDB) não se deu conta disso. Circula nas redes sociais denúncia de distribuição de cestas básicas que teria sido realizada pela campanha do tucano, na Rua Raulino Galdino da Silva, altura do número 1052, na Brasilândia, aqui na Zona Norte. Moradores entravam no local com as mãos livres e saiam portando caixas lacradas. Estacionados, carros de som tocando jingle de campanha e adesivado com o número do candidato (45).
Segundo a denúncia, a ação causou filas e aglomeração por pelo menos dois dias.
A distribuição de cestas-básicas, bem como camisetas, chaveiros, bonés, canetas e brindes é considerada ilegal.
Na semana passada, o próprio candidato a vice-prefeito na chapa de Bruno Covas, o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, foi flagrado num vazamento de áudio comemorando as tratativas com dirigentes de creches conveniadas sobre a divulgação de fake news contra o candidato do PSOL, Guilherme Boulos. O objetivo era coagir os funcionários das creches e familiares das crianças a votarem em Bruno Covas. A fakenews diz que, se Boulos ganhar as eleições vai terminar com as creches conveniadas e, consequentemente, virá o desemprego.