Com a reabertura das atividades comerciais, embora o número de vítimas da Covid-19 continua avassalador, o Brasil começa a se deparar com o real quadro desalentador do desemprego que, ao final de julho, chegou a 13,8% da população economicamente ativa. Um recorde em toda a série histórica. O índice aponta impressionantes 13,1 milhões de brasileiros desempregados. Em comparação com o mesmo trimestre de 2019, houve um aumento de 2 pontos percentuais, ou seja, mais de meio milhão de pessoas demitidas.

Outro número assustador é a quantidade negativa de pessoas ocupadas. Outro recorde: caiu 8,1%, em comparação com janeiro, antes da pandemia. Por outro lado, o número de pessoas que já não procuram mais empregos, porque acreditam não haver mais vagas disponíveis, aumentou 15,3%, em comparação com abril deste ano e 20% em relação a julho do ano passado.

De posse dessas informações é possível afirmar que os números de desempregados no país represados. O “Auxílio Emergencial”, que é um estímulo financeiro ao isolamento e às atividades econômicas funcionando parcialmente, estão colaborando para que boa parte da população aguarde o fim da pandemia antes de sair para procurar emprego. No entanto, a redução do “Auxílio” de R$ 600 para R$ 300 e seu fim em dezembro geram a expectativa de que só tenhamos condições de saber o número real de desempregados no começo de 2021.


 

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