Os assassinatos da vereadora pelo PSOL do Rio de Janeiro, ativista e socióloga, Mariele Franco, e de seu motorista, Anderson Gomes, completam-se três anos, neste domingo, 14, e ainda seguem sem solução na Justiça. Ambos foram brutalmente assassinados pela milícia do Rio. Até hoje, o PM Ronnie Lessa e o ex-PM Elcio Queiroz, apontados pelas autoridades cariocas como os responsáveis, não foram julgados.

Segundo reportagem do site Brasil 247, durante a investigação, testemunhas foram dispensadas, confissões forçadas e "empecilhos técnicos" impediram a análise de imagens.

No dia do crime, segundo o depoimento de um porteiro, Élcio acessou o condomínio onde moram Lessa e Jair Bolsonaro. Ele iria à casa 58, que pertence ao presidente.

Segundo o Jornal Nacional, o porteiro disse ter reconhecido a voz de quem atendeu como sendo a do "Seu Jair".

O Instituto Marielle Franco lançou um dossiê com todas as informações que se têm à respeito do caso e levanta 14 perguntas, que até hoje seguem sem respostas, entre elas: quem mandou matar Marielle? Qual a motivação? Por que os criminosos não foram julgados? Quem desligou, como e a mando de quem as câmaras de segurança do trajeto que Marielle e Anderson percorreram?


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