Vândalos, arruaceiros, terroristas... a designação pouco importa. O fato é que, mais uma vez, seguidores de Jair Bolsonaro agrediram a Democracia brasileira e colocaram a integridade física do trabalhador e da trabalhadora em risco.
Na tarde do último domingo, 8 de janeiro de 2023, uma horda de seguidores fanáticos do ex-presidrente e, ao que tudo indica, sob a anuência da Polícia Militar, do ex-Secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, e do próprio governador do DF, Ibanes Rocha, invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Destruíram o patrimônio público e furtaram obras de arte numa ação que poderia muito bem ter sido evitada. Afinal, há pelo menos, uma semana grande parte da imprensa empresarial, órgãos de segurança e o governo do DF já tinham informações sob o que poderia acontecer. Evidente que não se pode impedir o livre acesso de pessoas a Brasília. Mas, em função dos acontecimentos e de posse das informações da “inteligência” era de se esperar que boa coisa não poderia estar sendo arquitetada. A Força Nacional deveria estar em peso para garantir a proteção dos prédios públicos, numa movimentação preventiva. Vamos imaginar que as chuvas não tivessem castigado Araraquara, no interior de São Paulo, e que Lula e Janja não precisassem ter se deslocado para aquela cidade. O que aconteceria? Lula e a primeira dama teriam sidos assassinados durante a invasão?
Minutos depois do início da barbárie, o governo federal já havia tomado as deliberações necessárias. Lula, de Araraquara, decretou intervenção no DF, na parte que cabe à segurança pública; Flávio Dino, ministro da Justiça, determinou a prisão dos terroristas, o secretário de Segurança do DF, Anderson Torres foi exonerado e, na segunda-feira, 9, logo pela manhã, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou o afastamento por 90 dias do governador do DF, Ibanes Rocha, que, segundo Moraes, foi tão omisso quanto. A nova governadora do DF é Celina Leão (PP), vice de Ibanes.
Lula, ao chegar a Brasília para verificar de perto a barbárie, anunciou que nenhum terrorista que havia participado daqueles atos ficaria sem punição. É o que todos nós, cidadãos e cidadãs brasileiros, esperamos. Que todos sejam identificados; financiadores, executores e beneficiados. Todos, sem exceção. A democracia sobreviverá.