“O Brasil não poderá contar com investimentos de fora”. Quem disse isso foi o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto. Nas palavras de Campos, a saída de dinheiro do Brasil vem crescendo, desde fevereiro. Em março, quando o coronavírus chegou ao País, foram retirados 21,3 bilhões de dólares, de acordo com fontes oficiais.

Para a economista e professora da Faculdade de Economia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a influência do novo coronavírus é importante, mas não a única. “A retomada do crescimento econômico já estava muito lenta bem antes da pandemia”, diz. A economista acrescentou que os investidores somente têm interesse em atuar em um país em que “as oportunidades são boas e não há riscos”. Os fatores são, instabilidade política e nenhuma perspectiva de retorno ao crescimento econômico sustentável.

Diferentemente do que diz o ministro da Economia, Paulo Guedes, contar com capital estrangeiro para alavancar a economia não vai ser possível nessas condições de risco elevado.


 

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