Neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o país não tem nada a comemorar. Por dois motivos. Primeiro, o desmatamento na Amazônia avança de tal forma que, segundo o Observatório do Clima, já há regiões de tão devastadas, que a natureza não é mais capaz de se regenerar. E, segundo, pelo fato do próprio Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, estar sendo investigado por favorecer a extração e o comércio ilegal da madeira e, consequentemente, o responsável direto por essa devastação criminosa. Sem falar no assassinato de indígenas em áreas de preservação que estão sendo desmatadas.

A Amazônia não é só importante para o Brasil, mas para todo mundo, porque funciona como uma espécie de reguladora das temperaturas e, principalmente, pelas chuvas. E se faltar chuva, os níveis dos reservatórios baixam e, além da falta de água, há o perigo da falta de energia elétrica, pois os níveis baixos de água afetam as hidrelétricas.

Segundo a ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, a Amazônia precisa ser parte de um projeto de desenvolvimento nacional. Segundo ela o Brasil tem “ativos ambientais importantes” que podem auxiliar no combate à desigualdade e à informalidade econômica.

Enquanto ainda temos de aturar pessoas como o ministro do Meio Ambiente que age no sentido contrário, nós, mortais, devemos fazer a nossa parte. Separar o lixo, reduzir o consumo de água e energia, evitar o uso do plástico e o consumo desenfreado de produtos de que não precisamos. O planeta precisa de nossa consciência e atitude para a preservação dos recursos naturais, os quais, sabemos, não duram para sempre.

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado em 5 de junho de 1972, durante a realização da Assembleia Geral das Nações Unidas. A data marcou a abertura da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano. Esse evento ficou conhecido como “Conferência de Estocolmo”.

Este dia tem por finalidade criar uma postura crítica e ativa em relação aos problemas ambientais existentes no planeta.

Com informações do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado de São Paulo (SindSaúde) e UOL.


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