Hoje, 27 de janeiro, inicia-se a semana do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2005, haverá diversos eventos online, pelo mundo, para rememorar a data histórica e homenagear as vítimas do massacre.

No dia 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas entraram em Auschwitz – campo de concentração instalado pela Alemanha Nazista, na Polônia – e libertaram mais de7 mil sobreviventes do horror nazista. O Exército Vermelho interrompia naquele instante o genocídio de mais de 1 milhão de pessoas, a maioria esmagadora de judeus, entre outras minorias étnicas.

Relembrar sempre o que aconteceu com iniciativas de conscientização e educação sobre a história do Holocausto em um mundo marcado pelo aumento do antissemitismo, do discurso de ódio e da intolerância devem ser estimulados, bem como combatidos com informação e conhecimento àqueles que negam ou distorcem o Holocausto.

Covid-19

Infelizmente, conforme relata o Escritório Central de Estatísticas de Israel, cerca de 900 sobreviventes do genocídio nazista morreram em 2020 em consequências da Covid-19. Durante o ano, 15 mil sobreviventes faleceram, o que significa que 6% das mortes foram causadas pelo coronavírus.

Vivem em Israel, hoje em dia, 178,4 mil sobreviventes do Holocausto. A idade média é de 84 anos. Entre eles, 5,3 mil foram contaminados.

Cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados pelo regime nazista. Outros 11 milhões de pessoas de outros grupos, como ciganos, deficientes físicos e mentais, homossexuais e presos políticos, a grande maioria, comunistas.

Para quem tem um pingo de sensibilidade, é um dever lembrar do Holocausto e tomar conhecimento sobre o que o ser humano é capaz. Que esse horror jamais se repita.


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