O bizarro e a má fé, ao falar do novo coronavírus!

Em que pese todas as trapalhadas que vem sendo feitas pelas autoridades no combate ao novo coronavírus (que já vitimou mais de 20 mil brasileiros), o que mais tem chamado a atenção é a forma bizarra ou inescrupulosa com que algumas pessoas encaram o assunto e, sem nenhum constrangimento, anunciam os suas “propostas”.

Arroz e Feijão na Havan!

O empresário Luciano Hang, mais conhecido como o “velho da Havan”, achou um jeito de burlar a orientação para o comércio de produtos considerados “não essenciais” e, assim, abrir as portas de suas lojas durante a pandemia; passou a vender arroz e feijão, itens que jamais sonhou em vender.

Uso obrigatório de rolha!

Dois extremistas do grupo autodenominado “Comando da Intervenção”, Célio Evangelista Ferreira do Nascimento e Rodrigo Ferreira, que ameaçaram matar políticos e magistrados do DF, postaram, esta semana, um vídeo nas redes sociais em que dizem ter mandado um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) recomendando a aquisição de rolhas pelo governo como uma das medidas de combate ao coronavírus.

“Se estabeleça a obrigatoriedade do uso de rolha no ânus para todas as pessoas”, disse o advogado Rodrigo Ferreira. "Os propaladores da pandemia informam que o coronavírus se propaga pelas gotículas do espirro, da tosse e da respiração. Logo, é obvio, que esse vírus também se transmite pelo peido, a flatulência. Seja decreto determinativo o uso da rolha no ânus com multa de R$ 500 para a primeira notificação e R$ 1 mil para a reincidência", detalhou Ferreira. E prossegue; "No caso de persistir a conduta da pessoa em impedir de 'rolhar o ânus' seja o infrator preso e condenado a quarentena perpétua na 'ilha das cobras', junto com a bandidagem terrorista que o órgão executor do estado de sítio eliminará", complementou. Ambos os extremistas foram presos na última quinta-feira (21).

Água e sementes consagradas

O pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, anunciou que pode curar do novo coronavírus. Para isso, o cidadão deve desembolsar R$ 1 mil e adquirir a sua “semente milagrosa”. Para provar o que diz, trouxe em seu programa de televisão uma pessoa que disse ser paciente grave curado do novo coronavírus, após ter usado a semente.

Já o Pastor R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, promete a cura à Covid-19 se a pessoa beber um copo de água consagrada por ele em ritual, em meio à cobrança do dízimo.

Fake news no youtube

Outro famoso Pastor, Silas Malafaia, ainda não prometeu a cura, mas não cansa de divulgar informações falsas em sua conta no youtube. Em uma das postagens, Malafaia diz que a pandemia é uma “farsa” e que “não tem uma pessoa internada em UTI por coronavírus”.

Não se contagiar e evitar o contágio são as formas mais eficientes de não morrer e contribuir para o sistema de saúde do País. Por exemplo: o uso inadequado das máscaras é como não usar. É preciso mantê-las em cima do nariz e da boca, para proteção completa. Se ela estiver no queixo, em cima da boca, mas com o nariz de fora ou estiver muito frouxa, não adianta nada.

O uso do álcool em gel também é importante. Se você estiver dentro do transporte coletivo, por exemplo, use o álcool em gel após passar pela catraca e assim que sair do ônibus ou do metrô. E respeite o distanciamento, porque só a máscara e o álcool em gel não são 100% eficazes, uma vez que a contaminação acontece pela proximidade.

Parece muito simples. Três medidas que garantem a sobrevivência e a não ocupação de leitos em UTIs, o que aliviaria o sistema que precisa socorrer quem já está contaminado.

Água de côco

O próprio Bolsonaro entrou na histeria de vender milagres à população. Contou uma história falsa e absurda que teria ocorrido na Segunda Guerra Mundial, em que soldados feridos tiveram injetados em suas veias “água de côco” na falta de sangue para a transfusão. "Então, o cara pegou água de côco e meteu na veia dele. E deu certo. Se fosse esperar um protocolo, uma comprovação científica, iam morrer milhares", disse ele em defesa da Cloroquina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orientou a interrupção, no início dessa semana, do uso da Cloroquina em todo o mundo, até que comprovem a sua eficácia.


O bizarro e a má fé, ao falar do novo coronavírus!

O bizarro e a má fé, ao falar do novo coronavírus!

Em que pese todas as trapalhadas que vem sendo feitas pelas autoridades no combate ao novo coronavírus (que já vitimou mais de 20 mil brasileiros), o que mais tem chamado a atenção é a forma bizarra ou inescrupulosa com que algumas pessoas encaram o assunto e, sem nenhum constrangimento, anunciam os suas “propostas”.

Arroz e Feijão na Havan!

O empresário Luciano Hang, mais conhecido como o “velho da Havan”, achou um jeito de burlar a orientação para o comércio de produtos considerados “não essenciais” e, assim, abrir as portas de suas lojas durante a pandemia; passou a vender arroz e feijão, itens que jamais sonhou em vender.

Uso obrigatório de rolha!

Dois extremistas do grupo autodenominado “Comando da Intervenção”, Célio Evangelista Ferreira do Nascimento e Rodrigo Ferreira, que ameaçaram matar políticos e magistrados do DF, postaram, esta semana, um vídeo nas redes sociais em que dizem ter mandado um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) recomendando a aquisição de rolhas pelo governo como uma das medidas de combate ao coronavírus.

“Se estabeleça a obrigatoriedade do uso de rolha no ânus para todas as pessoas”, disse o advogado Rodrigo Ferreira. "Os propaladores da pandemia informam que o coronavírus se propaga pelas gotículas do espirro, da tosse e da respiração. Logo, é obvio, que esse vírus também se transmite pelo peido, a flatulência. Seja decreto determinativo o uso da rolha no ânus com multa de R$ 500 para a primeira notificação e R$ 1 mil para a reincidência", detalhou Ferreira. E prossegue; "No caso de persistir a conduta da pessoa em impedir de 'rolhar o ânus' seja o infrator preso e condenado a quarentena perpétua na 'ilha das cobras', junto com a bandidagem terrorista que o órgão executor do estado de sítio eliminará", complementou. Ambos os extremistas foram presos na última quinta-feira (21).

Água e sementes consagradas

O pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, anunciou que pode curar do novo coronavírus. Para isso, o cidadão deve desembolsar R$ 1 mil e adquirir a sua “semente milagrosa”. Para provar o que diz, trouxe em seu programa de televisão uma pessoa que disse ser paciente grave curado do novo coronavírus, após ter usado a semente.

Já o Pastor R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, promete a cura à Covid-19 se a pessoa beber um copo de água consagrada por ele em ritual, em meio à cobrança do dízimo.

Fake news no youtube

Outro famoso Pastor, Silas Malafaia, ainda não prometeu a cura, mas não cansa de divulgar informações falsas em sua conta no youtube. Em uma das postagens, Malafaia diz que a pandemia é uma “farsa” e que “não tem uma pessoa internada em UTI por coronavírus”.

Não se contagiar e evitar o contágio são as formas mais eficientes de não morrer e contribuir para o sistema de saúde do País. Por exemplo: o uso inadequado das máscaras é como não usar. É preciso mantê-las em cima do nariz e da boca, para proteção completa. Se ela estiver no queixo, em cima da boca, mas com o nariz de fora ou estiver muito frouxa, não adianta nada.

O uso do álcool em gel também é importante. Se você estiver dentro do transporte coletivo, por exemplo, use o álcool em gel após passar pela catraca e assim que sair do ônibus ou do metrô. E respeite o distanciamento, porque só a máscara e o álcool em gel não são 100% eficazes, uma vez que a contaminação acontece pela proximidade.

Parece muito simples. Três medidas que garantem a sobrevivência e a não ocupação de leitos em UTIs, o que aliviaria o sistema que precisa socorrer quem já está contaminado.

Água de côco

O próprio Bolsonaro entrou na histeria de vender milagres à população. Contou uma história falsa e absurda que teria ocorrido na Segunda Guerra Mundial, em que soldados feridos tiveram injetados em suas veias “água de côco” na falta de sangue para a transfusão. "Então, o cara pegou água de côco e meteu na veia dele. E deu certo. Se fosse esperar um protocolo, uma comprovação científica, iam morrer milhares", disse ele em defesa da Cloroquina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) orientou a interrupção, no início dessa semana, do uso da Cloroquina em todo o mundo, até que comprovem a sua eficácia.


 

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