Santa Teresinha é um pequeno e tranquilo bairro familiar da Zona Norte de São Paulo. Pertence ao distrito de Santana. O bairro começa, aproximadamente, no trecho médio da Avenida Conselheiro Moreira de Barros, perto da Alameda Afonso Schmidt, e termina na Avenida Engenheiro Caetano Álvares. Não é perto da Estação do Metrô, mas o acesso à Estação Santana é muito fácil por suas grandes vias e linhas de ônibus.

O bairro recebeu esse nome em homenagem à Teresa de Lisieux, (Alençon2 de janeiro de 1873 — Lisieux30 de Setembro de 1897) que foi uma religiosa carmelita francesa, conhecida popularmente como Santa Teresinha.

Até o início do século 20, a região era um aglomerado de fazendas e sítios, sendo que o “bairro” fazia parte de uma imensa fazenda que pertencia a Perdo Doll, descendentes de imigrantes alemães, vereador e provedor da Mesa Administrativa da Comissão encarregada da construção da Capela de Santa Cruz do Alto de Santana, falecido em 1912. Hoje, dá nome a uma importante via na região de Santana.

Por volta dos anos 1920, surgiram alguns loteamentos na região. Um desses, pertenciam aos padres Salesianos, que adquiriram uma chácara para que os alunos do Liceu pudessem brincar em um ambiente de ar puro, devido, muitos deles, serem convalescentes da gripe ‘espanhola’, pandemia do pós Primeira Guerra Mundial, que matou muitas pessoas em São Paulo. A região passou a ser conhecida como “Chora Menino”, porque lá também havia um cemitério onde as crianças, vítimas da gripe ou da varíola, eram sepultadas.

Para fugir do nome ligado à doença, em 1933, o Padre Orlando Chaves teve a ideia de mudar o nome do local para “Santa Teresinha”, quando desencadeou uma campanha por meio de um abaixo-assinado, o que foi exitoso. Na mesma época, construiu-se a Igreja de Santa Teresinha.