O mundo vive neste momento uma segunda onda da Covid-19 e assusta pelo seu grau de letalidade. Países, que no início da pandemia, foram elogiados por sua eficiência em promover medidas de contenção, detectaram, novamente, grande parte de suas populações infectadas.

A agência de notícias internacional Reuters aponta que 40 países reportaram recordes diários de casos de infecção. Japão, China, Austrália e Coréia do Norte voltaram a internar cidadãos. Na Europa a história é a mesma. Os números de internação e de mortes aumentaram depois do afrouxamento das medidas de distanciamento social, como é o caso da Tchéquia (antiga República Tcheca), que voltou a obrigar a população a usar máscaras e evitar aglomerações. Espanha, França e Alemanha também retornaram às medidas. No Oriente Médio, Israel também prepara-se para a segunda onda de contaminação (hoje, o país aponta 2 mil mortos por dia).

A metade do aumento das contaminações pelo coronavírus ocorridas no mundo foi nas América Latina e Caribe. O país que lidera são os Estados Unidos, seguido pelo Brasil. Também houve aumentos significativos no México, Peru, Colômbia e Argentina.

A corrida das vacinas

Como alento – e já não era sem tempo – a Rússia anunciou na terça-feira, dia 28, que poderá ter uma vacina contra a Covid-19 já para meados de agosto. A vacina foi criada pelo Instituto Gameleya, em Moscou, e já está sendo ministradas a voluntários. De acordo com as autoridades, a Rússia espera produzir até 200 milhões de doses até o fim do ano. Dessas, 30 milhões seriam exclusivas para a Rússia.

A Alemanha espera ter concluído a sua vacina em meados de 2021. Três empresas de biotecnologia estão trabalhando para concluir pesquisas e o desenvolvimento da vacina.

No Brasil

A vacina contra a Covi-19, desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com a chinesa Sinovac, deve ser distribuída em janeiro de 2021, gratuitamente pelo SUS, segundo o governador de São Paulo, João Doria.

Foto de Capa: Dado Ruvic/Reuters


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