O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Paulo (Sindsep) está protestando contra a “falta de cuidados com os servidores municipais e a população geral”, cometidas pelos governos de Bruno Covas (Prefeitura) e de João Dória Jr (Estado).

O sindicato refere-se à “forma atabalhoada” com que os governantes trataram a antecipação dos feriados de Corpus Christi, Consciência Negra e à Revolução Constitucionalista. Muitos prefeitos da Grande São Paulo também não gostaram da antecipação. Segundo os prefeitos, o feriadão não foi discutido à tempo com eles.

Segundo o Sindsep, muitos funcionários de serviços não essenciais foram obrigados a trabalhar no primeiro dia do feriado antecipado, nesta quarta (20). Funcionários dos Centros de Centros de Convivência (Cecco), Centros de Práticas Naturais (CPN), Centros de Educação Unificados (CEU), bibliotecas e de outros equipamentos que não estão abertos ao atendimento público, estão sendo mantidos em trabalho presencial.

“É contraditória a imposição”, diz o presidente do Sindicato, Sérgio Antiqueira. “O governo Covas contradiz sua própria medida e descumpre o Decreto de Situação de Emergência que estabelece a redução de circulação de pessoas”.

O Sindsep acredita ainda que o prefeito e o governador não estão indo direto ao ponto central; a proteção e a assistência às famílias em situação menos favorecidas para que possam cumprir o isolamento social. Segundo Antiqueira eles “se negam a entrar no debate fundamental que é a distribuição de renda, por meio de políticas públicas”, diz.