O ministro da Economia, Paulo Guedes, até hoje não conseguiu alavancar a economia nacional. Ao contrário, os índices de crescimento econômico aliado ao desemprego só agravam a situação do País que vive a pandemia do coronavírus.
A tese de que era necessário dar um fim nas políticas públicas sociais e desenvolvimentistas dos governos Lula e Dilma só serviram para mergulhar o país ainda mais na crise. Guedes já “torrou” cerca de US$ 54 bilhões das reservas cambiais acumuladas (cerca de 302 bilhões de reais).
Essa deterioração da economia já está levando o chamado “mercado financeiro” a considerar que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil a registrar crescimento zero ou até negativo, também em 2021.
A crise é agravada, claro, pela pandemia do coronavírus, conforme estudos da FGV. Os investimentos se retraíram, os serviços encolheram e o desemprego aumentou. O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, também acredita que o Brasil não vai crescer em 2021, devido ao aumento do déficit fiscal e da crise política.
O fato determinante é que as teses do Estado mínimo (o chamado neoliberalismo), defendido por Bolsonaro e Paulo Guedes, mas também por todos os partidos políticos de direita do País (tendo PSDB, PMDB, DEM, entre outros à frente), não conseguiu dar respostas mínimas à sua sustentação. “Fez água”, como dizem.
O tratamento da crise do coronavírus é um marco nessa história