Neste domingo, 2 de outubro, o povo brasileiro vai às urnas. Muitos dizem que será a eleição mais importante de nossas vidas. Eu concordo.
O Brasil vive o seu mais longo período sob regime democrático. Não é perfeito nem totalmente justo, mas é sob democracia que podemos nos organizar, nos manifestar, reivindicar e lutar por direitos. Não queremos viver sob um regime autoritário, onde uma única forma de pensar nos seja imposta e no qual a diversidade e a pluralidade sejam banidas.
Como professora e cidadã, antes de sindicalista e parlamentar, acredito na liberdade e na democracia como instrumentos para a promoção de uma vida digna para toda a população.
Há os que propugnam "liberdade" como ordem econômica que perpetua uma sociedade cruelmente desigual. Essas pessoas colocam essa "liberdade" acima de qualquer outro valor. Porém, não é verdadeiramente livre uma sociedade que admite e normaliza a fome, a miséria, o preconceito e a discriminação, a violência, sobretudo contra as mulheres, negros, indígenas, a juventude da periferia, população LGBTQIA+ e outros segmentos oprimidos da sociedade.
Todos nós, que prezamos a democracia e lutamos por uma sociedade igualitária, temos uma tarefa cívica da maior importância: irmos às urnas, votarmos com consciência, chamarmos nossos amigos, parentes, colegas de trabalho, vizinhos, conhecidos a também exercerem esse direito e esse dever da cidadania.
Esse é o momento de afirmarmos o país que queremos, escolher também o governador, nosso senador e, muito importante, deputados e deputadas que poderão contribuir para melhorar o Brasil e o estado de São Paulo.
Pesquise sobre os candidatos e candidatas. Verifique se eles defendem a vida e se na sua vida política ou como cidadãos e cidadãs estiveram do lado nas necessidades da população, sobretudo daqueles e daquelas que mais precisam da ação do poder público.
Informe-se pelos meios oficiais sobre o processo eleitoral e não se deixe guiar por informações sem origem confiável. O futuro do Brasil depende de cada um e cada uma de nós.