Ainda não nos recuperamos das consequências da quarentena contra a Covid-19 e a economia, a cada dia, proporciona novos sustos.

Desta vez, o governo dos Estados Unidos da América fechou o Consulado Chinês no Texas e teve como reposta, o governo da China ordenando o fechamento do Consulado Estadunidense em Chengdu, capital da província central de Sichuan.

Desde 2018, o presidente dos EUA vem criando tensões com a China, sua principal adversária econômica, mas também uma das principais parceiras. O volume financeiro representado pelas relações comerciais entre os EUA e a China são os maiores de qualquer relação bilateral. A tensão política causada pelo fechamento das embaixadas gerou uma apreensão nos mercados relacionada a uma nova disputa comercial com consequências negativas para a economia global.

A China teve uma reação na exata medida da ação sofrida, o que na diplomacia significa que o país está disposto a reagir como for preciso, mas que não tem interesse na escalada de tensão. A dúvida paira agora sobre o governo norte-americano. Com o presidente dos EUA, Donald Trump, concorrendo à reeleição, novas ações contra a China podem estar no seu radar como forma de condicionar o debate interno para as eleições no país. Caso se consolide a visão de que uma briga com a China favorece Trump eleitoralmente podemos esperar mais turbulência nos próximos meses.

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