Um mês após os atentados terroristas em Brasília, as sedes dos três poderes ainda guardam as marcas da violência. A sociedade brasileira exige o pleno esclarecimento dos fatos e a punição de todos os que participaram, incentivaram e financiaram a tentativa de golpe.
O Brasil vive a retomada do funcionamento normal das instituições democráticas sob a liderança de um governo que não apenas não promove nem acoberta atentados e coloca em primeiro plano os direitos e necessidades da população.
É lamentável que Bolsonaro e seus apoiadores insistam em focar suas intenções e atos no objetivo de fomentar instabilidade política, institucional e social. A indústria de fakenews continua a funcionar, embora a realidade se encarregue de desmontá-las a cada momento. É lamentável também que alguns segmentos de mídia que se intitulam "liberais" se preocupem mais em produzir manchetes para tentar constranger membros e apoiadores do novo governo, muitas vezes exagerando aspectos secundários ou fazendo a defesa dos interesses do "mercado", do que em manter uma cobertura jornalística equilibrada, sem a defesa da manutenção de retrocessos que prejudicam a população.
É neste cenário que o presidente Lula governa o Brasil há 40 dias. Ainda sem tempo suficiente para produzir resultados estruturais, Lula já tomou medidas que sinalizam profundas mudanças. Em Roraima, garimpeiros ilegais fogem em debandada das terras yanomami. Essa política de proteção às reservas indígenas, ao meio ambiente, fomento ao desenvolvimento sustentável e combate aos criminosos que devastam a Amazônia e outras regiões ambientalmente importantes veio para ficar, já declarou o presidente Lula. E é isso que os brasileiros e o mundo inteiro esperam.
Em 40 dias, foi retomado o Fundo Amazônia, voltou o bolsa família, agora vinculado à vacinação das crianças, foi anunciado plano nacional de vacinação, foram destravados recursos para a cultura, foi confirmado o reajuste de 14.95% no piso salarial nacional, foi retomado o programa Minha Casa, Minha Vida, R$ 600 milhões foram liberados para a saúde, o preço do diesel já caiu 8,8% nas bombas, entre tantas outras medidas. A sinalização é clara: fakenews e má vontade de alguns meios de comunicação não vão parar o governo.
Há grupos de trabalho estudando novo reajuste no salário mínimo, revisão na tabela do Imposto de Renda, negociações com o funcionalismo público, retomada de política industrial, regulamentação trabalhista para trabalhadores em aplicativos e muitos outros.
O "mercado", que não se incomoda com a morte de 570 crianças yanomamis, nem com gestão predatória realizada por Jorge Paulo Lemann e seus sócios nas Lojas Americanas e na Ambev, envolvendo prejuízos de dezenas de bilhões de reais, se alvoroçam quando o presidente Lula questiona a taxa de juros básicos a 13,75% e a impropriedade da independência do Banco Central. Nomeado por Bolsonaro para um mandato que se encerra em 2024, quem preside o Banco Central é Roberto Campos Neto. Seu avô, Roberto Campos, foi um dos principais condutores da política econômica da ditadura militar, cujos problemas estruturais atrasaram o Brasil em décadas.
O presidente do BC e seus colegas do "mercado", auxiliados por alguns "jornalões" e canais na mídia eletrônica alegam que a alta taxa de juros segura a inflação. O que a alta taxa de juros faz e estagnar a economia produtiva e carrear dinheiro público para os banqueiros, principais credores da dívida pública. Calcula-se que cada 1% da taxa de juros corresponda a R$ 36 bilhões de pagamento a banqueiros e outros credores da dívida pública. Não há interesse no país ou no povo. Há interesse em receber essa polpuda soma.
Resultado de uma ampla frente eleitoral necessária para derrotar o fascismo, o governo Lula não está isento de contradições e disputas. Mas quem não sente a completa mudança de perspectivas? Quem não se orgulha de ver o Brasil de volta ao cenário internacional? Em janeiro o Real foi a moeda que mais valorizou. Houve queda de 60% nos alertas de desmatamento na Amazônia. Houve antecipação e os benefícios do Bolsa Família estão na iminência de serem pagos.
Faz o L! O Brasil está voltando a ser o país para todos.