A revista Monet, exclusiva para quem é assinante da Claro Net, traz neste mês de março, quando se comemora, no 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher, uma reportagem especial sobre a participação das mulheres no Cinema. A revista analisa 30 grandes filmes produzidos, escritos, dirigidos ou protagonizados por mulheres que, de uma forma ou de outra, quebraram as barreiras da indústria cinematográfica para mostrar suas visões de mundo.
Essas mulheres, segundo a revista, não apenas sabem contar histórias como também dominam a chamada “sétima arte”, um local considerado extremamente masculino. Assenhoraram-se das técnicas, dos equipamentos, dos orçamentos, das personagens, da atuação, dos cenários e da divulgação.
A revista chama a atenção pelo fato de, em 125 anos de história do Cinema, e em 91 anos de Oscar, apenas cinco mulheres foram indicadas ao prêmio por melhor direção – e só um a ganhou: Kathryn Bigelow, com Guerra sobre o Terror.
Ainda que o Cinema não tenha reconhecido de fato o trabalho e o valor das mulheres, as cineastas vêm ganhando espaço, inovando não somente em técnicas cinematográficas, mas também nos roteiros não tradicionais.
No começo do século 20, quando os Estados Unidos, a Rússia e a França se tornaram o grandes representantes da sétima arte, essas mulheres encontraram espaço atrás das câmeras e ajudaram, com inovação e criatividade, a moldar o Cinema que conhecemos hoje.
Veja quem são as cinco mulheres indicadas a Melhor Direção, em 91 anos de Oscar.
- A italiana Lina Wertmüller, pelo filme “Pasqualino Sete Belezas”, em 1977. Foi a primeira mulher indicada.
- Jane Campion, 17 anos depois, indicada pelo filme “O Piano”.
- Em 2004, Sophia Coppola foi indicada pelo filme “Encontros e Desencontros”.
- Em 2010, finalmente, Kathrym Bigelow, a primeira mulher a receber o Oscar por “Guerra ao Terror”.
5. Greta Gerwig, em 2018, por “Lady Bird”.