Professores(as) de todo o país realizam atos nesta quarta-feira (22) para reivindicar o imediato pagamento do Piso do Magistério de 2023. Anunciado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, no dia 16 de janeiro, o reajuste do piso salarial dos(as) professores(as) foi de 14,95% e o valor passou de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55, mas até hoje não foi pago. A informação é da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
O magistério também reivindica que o governo federal encaminhe a regulamentação da lei de diretrizes e carreira para valorizar funcionários, professores e todos aqueles que fazem a escola funcionar.
Segundo a CNTE, apesar de ser garantido desde 2008, o piso ainda não é cumprido por todos os estados e municípios. Além disso, o reajuste anual não é garantido a todos os trabalhadores das escolas. A Emenda Constitucional 53, que criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), em 2007, diz que o piso é para todos os profissionais, mas os governos estaduais encontraram uma brecha para diferenciar os que trabalham nas unidades escolares.
Em São Paulo
No Estado de São Paulo, a manifestação será no vão livre do MASP, na Avenida Paulista, a partir das 17 horas. Além do reajuste do piso, os profissionais da educação do Estado reivindicam a revogação da MP 746/2016 (reforma do ensino médio), interrupção do Programa Escola Integral (as chamadas escolas PEI) que não atendem aos interesses de todos os estudantes; atribuição de aulas justas e transparentes; estabilidade aos profissionais de categoria F e O até que haja concurso.