O Brasil vem colecionando boas notícias, após ter passado por quatro anos de desmonte de políticas públicas, muito desemprego, retirada de direitos, autoritarismo, fracasso econômico, mau uso do dinheiro público e total incapacidade dos governantes em promover o bem-estar da população.

Temos atualmente um cenário de esperança e de melhora concreta em quase todos os setores. Não tenho a pretensão de apresentar todos os indicadores, mas quero destacar a queda da inflação, com deflação de 0,8 em junho, o que faz prever que a inflação no final do ano está bem próxima da meta de 3,25%. Esse cenário faz com que fique totalmente insustentável que o Banco Central mantenha a taxa de juros no patamar de 13,75%, o que vem travando o crescimento do país.

Os preços dos principais alimentos estão em queda, beneficiando a maioria da população, assim como as políticas do governo para a redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha não apenas já se refletem na queda da inflação, como contribuem para a criação de um cenário econômico mais propício ao desenvolvimento do país.

Outro indicador importante é o comportamento do Dólar norte-americano em relação ao Real, com seguidas baixas, chegando ao patamar de R$ 4,81. Ao mesmo tempo, a Bolsa de Valores de São Paulo vem operando, o que demonstra a confiança dos investidores nas políticas econômicas que vem sendo adotadas pelo governo brasileiro.

O presidente Lula também lançou o maior Plano Safra da nossa história, destinando R$ 364 bilhões em crédito para o agronegócio a juros de 10% e, ao mesmo tempo, R$ 75 bilhões para a agricultura familiar a juros inferiores a 10%

Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), que reúne os países mais ricos do mundo, divulgados em abril, mostraram que o investimento estrangeiro direto no país aumentou 68% até aquele momento, totalizando R$ U$ 85 bilhões, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (U$ 318 bilhões) e da China (U$ 180 bilhões). A confiança internacional retorna, juntamente com a presença do Brasil no cenário internacional com protagonismo, soberania e políticas corretas.

Esse é contexto no qual se dá a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. Uma iniciativa que esperou mais de 50 anos para ser tomada e que o presidente Lula corajosamente tomou para si, determinando ao ministro Fernando Haddad, da Fazenda, a sua elaboração. Evidentemente a aprovação demandou negociações e ajustes e talvez haja novo ajustes no Senado Federal, neste segundo semestre, mas o conteúdo da reforma é positivo para os trabalhadores e para o Brasil.

Entre as medidas previstas, temos a criação da cesta básica nacional desonerada de impostos, a unificação e simplificação de tributos estaduais e federais e a normatização de sua cobrança em todo o território nacional, a tributação de IPVA para iates, jet-skis, helicópteros e aviões particulares (até hoje isentos), a tributação de heranças, o fim da farra das isenções fiscais – que também precisa acabar no Estado de Paulo, pois esse ano essa isenção está tirando dos cofres públicos cerca de R$ 83 bilhões.

A simples aprovação da reforma ainda na Câmara dos Deputados já gerou um clima positivo no setor produtivo. Quando entrar em vigor, deverá facilitar a atração de mais investimentos para o Brasil, propiciar a geração de emprego e renda e aumentará a competitividade das empresas no mercado interno e no mercado externo.

No campo da Educação, que é o foco preferencial do meu olhar e do meu trabalho, a ótima notícia foi o anúncio do fim do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, criado pelo ex-presidente Bolsonaro.

Por meio do Ofício Circular enviado pelo Ministério da Educação aos Secretários Municipais, Estaduais e Distrital de Educação, o presidente Lula cumpre o compromisso firmado na campanha de 2022 e recoloca a destinação correta de verbas públicas para escolas públicas. Se algum governante quiser manter escolas militarizadas, não será com verbas que devem usadas para prover escolas públicas, gratuitas, laicas e de qualidade para todas e todas, com liberdade de ensinar e aprender e pluralidade de ideias e concepções pedagógicas e não para formatar as mentes de nossas crianças e jovens com doutrinas militaristas.

A decisão do presidente Lula se dá na mesma semana em que o deputado Eduardo Bolsonaro ofende de forma agressiva e lamentável todas as professoras e professores brasileiros, qualificando-nos como “piores que traficantes”. Há um forte movimento nacional para que responda judicialmente e perca o mandato por essas palavras odiosas.

A cada dia que passa, o Brasil vai retomando o caminho para um futuro melhor. Para isso fiz o L.