Já está claro que as aglomerações são um importante foco de propagação da Covid-19. Por isso, são recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) que se use máscara, álcool em gel e o distanciamento social. No entanto, também há relatos de pessoas que convivem diariamente com infectados em um mesmo lugar e não se contaminam. Os médicos explicam que uma pessoa que contraiu o novo coronavírus pode infectar, aproximadamente, duas ou três outras pessoas em média. Se houver a observância dos protocolos médicos, a infecção será mínima ou não até mesmo não ocorre. Mas, também existem aqueles infectados que são capazes de disseminar o vírus para dezenas de pessoas. Por que isso ocorre?
Porque algumas pessoas podem ter maior quantidade de vírus em seus organismos. O professor de microbiologia da Universidade Federal de Ouro Preto, Rodrigo Araújo, explica que “em teoria, o vírus age de forma diferente de organismo para organismo”, diz. O professor diz que uma determinada pessoa pode ter imunidade melhor do que outra e consiga deter a reprodução do vírus em seu organismo. Mas, quem tem carga maior de vírus no organismo pode oferecer maior risco de contaminação
Outro fator de contaminação maior é o fato dos infectados exercerem atividades que falam muito ou possuirem tosse crônica, e soltem gotículas de saliva em abundância, conforme relatos do infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Igor Marinho.
Outro fator são os encontros constantes com várias pessoas, a aproximação que matem com elas e a falta de prevenção. Transportes públicas, bares, festas e aglomerações também oferecem potencial risco de contaminação em massa. E para fechar a lista, mesmo os que são assintomáticos (aqueles que estão com o novo coronavírus, mas não demonstram sintomas), também podem passar o vírus pra frente se não observarem os protocolos de prevenção.
Uma pessoa que está com o vírus, fala muito, convive diariamente com muita gente e não usa a máscara, por exemplo, é um potencial propagador da Covid-19, que pode levar o infectado à morte.
