Sem que o ministro da Saúde, Nelson Teich, soubesse, o presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (11/5) que academias de ginástica, salões de beleza e barbearias seriam incluídas como atividades essenciais à população, o que faz com que possam voltar a funcionar, durante a “quarentena” emergencial provocada pelo novo coronavírus.

Criticado pelos governadores dos Estados de São Paulo, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Pará e o prefeito de Manaus que não vão considerar o decreto presidencial, Bolsonaro acusou-os na terça (12/5) de “afrontar o estado democrático de direito” e que tal atitude “aflora o autoritarismo”.

Questionado, o ministro disse que não sabia da decisão do presidente. “Não passou pelo ministério”, segundo ele, alegando que a decisão é do ministério da Economia. “Se forem criadas as condições para que as pessoas não se exponham a riscos de contaminação, pode trabalhar o retorno. É um passo inicial”, disse Teich.