O presidente Lula sancionou a lei que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil mensais e estabelece descontos para rendimentos até R$ 7.350,00 mensais. Uma medida importantíssima para a classe trabalhadora brasileira, em particular para a nossa categoria, cuja maioria recebe salários nestas faixas.
Desde que o presidente Lula anunciou o envio do projeto de lei, fizemos cálculos e verificamos que esta isenção significaria o equivalente a um 14º salário para milhões de trabalhadores e para os professores, em particular, tendo em vista a economia mensal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, corroborou esta informação, ao dizer em entrevista que “deixar de cobrar de uma professora Imposto de Renda significará, para ela, um 14º salário.”
Estou muito feliz com essa medida. Mais dinheiro nas mãos de trabalhadores significa poupança ou mais consumo, que ajuda a dinamizar a economia, principalmente nos bairros e nas pequenas cidades. Significará mais empregos e mais desenvolvimento para o país. A isenção acaba por contribuir também para as finanças públicas, porque uma parte deste valor retornará na forma de outros tributos.
As redes sociais fazem parte do nosso cotidiano e nos ajudam na nossa intercomunicação e até mesmo nas mobilizações pelas nossas reivindicações e direitos. Entretanto, devemos ter muito cuidado para checar as informações que nos chegam. Enquanto o presidente Lula e seu governo fazem esforços para aplicar justiça fiscal e buscam meios para fazer com que nossa economia cresça, a inflação caia e a maioria da população tenha acesso a melhores condições de vida, muitas pessoas, com posicionamentos políticos de oposição, se dedicam a afirmar que nosso país vive uma crise e que a economia em está em vias de um colapso. Nada mais distante da realidade.
O Brasil vive hoje um momento de fortalecimento de sua economia. No momento em que escrevo este artigo, recebo a informação de que a Bolsa de Valores de São Paulo bateu novamente seu recorde histórico de alta, chegando aos 158.000 pontos. Também recebi a informação de que os investimentos estrangeiros diretos no Brasil alcançaram US$ 74,3 bilhões no acumulado entre janeiro e outubro de 2025, o maior valor em 11 anos, quando estava no governo do nosso país a presidenta Dilma Roussef.
Nossa economia dá sinais de grande vitalidade. A expectativa de crescimento do nosso Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 foi ajustada para 2,5% pelo Banco Mundial. Temos hoje a menor taxa de desemprego da série histórica desde 2012, com 5,6%. A inflação está sob controle. De acordo com o IBGE e o DIEESE, o salário médio do trabalhador brasileiro em 2025 é de R$ 3.294,00 mensais. Isso representa um aumento de aproximadamente 4,7% em relação a 2024, superando ligeiramente a inflação acumulada no período. Novamente, nosso país deixou de constar no Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) e que mais de 2 milhões de famílias deixaram de receber o Bolsa Família entre janeiro e outubro de 2025 – devido ao aumento da renda pela conquista de um emprego formal, pela abertura de um pequeno negócio ou pela melhora nas condições financeiras do domicílio, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). São dados que nos permitem estar otimistas quanto ao futuro do povo brasileiro.
É evidente que a desigualdade social é gritante. Precisamos superar entraves estruturais, que passam por Educação de qualidade, Ciência e Tecnologia, política industrial, combate ao crime organizado e garantia de segurança, sobretudo na periferia, eliminação de preconceitos, discriminações e violência policial e tantos outros. Porém, temos que encarar os desafios verdadeiros, sem nos deixar levar por fakenews que em nada contribuem para o nosso desenvolvimento.


