Você sabe quem é o ministro da Educação? Conhece algo que essa pessoa tenha feito em prol da educação brasileira? Sabe de algum projeto ou programa do MEC em sua gestão para a escola pública, para as universidades, pesquisa científica e tecnológica?

Não. Você não está mal informado, nem mal informada. O ministro da Educação de Jair Bolsonaro nunca trabalhou. Nunca fez nada pelo futuro de nossas crianças e jovens. Nada fez pelo nosso país.

Sob seu comando, o Ministério da Educação tem sido absolutamente omisso em tudo o que diz respeito à defesa do direito à vida dos brasileiros e brasileiras. Nesse momento está em férias, enquanto o país se vê às voltas com variantes altamente contagiosas do novo coronavírus e ultrapassa a marca de 545 mil mortos pela covid 19.

Ainda assim, esse senhor se dá o direito de utilizar cadeia de rádio e TV para desrespeitar os profissionais da educação, os estudantes e suas famílias e para ser porta-voz das pressões dos grupos privados na educação, que querem a qualquer custo forçar a volta às aulas presenciais em todo o Brasil.

Como professores e professoras, nossa causa é a educação. Mais que ninguém, sabemos que o local do processo ensino-aprendizagem é a escola. Mas, antes de tudo, somos pais, mães, filhos, filhas, maridos, esposas, netos e netas, temos nossos entes queridos e os amamos. Antes de tudo, valorizamos a vida, bem maior de todos nós. Não somos negacionistas e não aceitamos que qualquer outro interesse possa ser colocado acima do direito à vida digna.

Repudiamos o pronunciamento do ministro. Sim, a volta às aulas presenciais deve ocorrer, a partir do momento em que todos os profissionais da educação tiverem recebido a segunda dose da vacina, respeitado o prazo mínimo de 14 dias dessa imunização. E desde que sejam estabelecidos e cumpridos os protocolos sanitários necessários para assegurar a saúde de todos no ambiente escolar, pois o vírus é mutável e vem atingindo pessoas cada vez mais jovens.

O que se espera de um governo é seriedade e dedicação ao povo que governa. Não é o que vem ocorrendo sob o governo genocida de Jair Bolsonaro e seus auxiliares.